Você já percebeu que, nos dias atuais, existe uma forte tendência de o consumidor querer personalizar qualquer tipo de produto ou serviço? Esse desejo também acontece no mercado imobiliário, já que é comum o morador querer que o seu lar se adeque aos seus desejos e necessidades.
Para atender a essa demanda, as construtoras têm investido em empreendimentos com plantas flexíveis. Por meio delas, o proprietário consegue modificar a composição dos cômodos para adequá-los ao seu estilo de vida e o de sua família.
Assim, o apartamento proporciona mais conforto aos residentes, já que ele consegue se adequar ao que os moradores querem. Com essas mudanças, o imóvel se torna exclusivo, pois apenas existirá uma única unidade no condomínio que apresenta essa configuração.
Caso você queira saber mais sobre essa tendência, leia este artigo até o final e descubra o porquê de as plantas flexíveis serem um sucesso no mercado imobiliário. Vamos começar?
O que são as plantas flexíveis?
Quando uma pessoa procura um novo lugar para morar, ela avalia vários fatores, como a localização, o custo do investimento, o padrão da construção. Contudo, em muitos casos, a disposição ou a quantidade de cômodos podem se tornar fatores de desagrado para o futuro morador.
Para evitar esse problema, foi criado o conceito de plantas flexíveis. Com ele, o proprietário consegue modificar a distribuição dos cômodos, podendo até mesmo diminuir ou eliminar algum quarto do apartamento.
Dessa forma, é possível adaptar o imóvel para atender ao tamanho e às necessidades da família residente. Dependendo do método construtivo, o morador poderá realizar diversas adaptações no apartamento para adequá-lo às suas condições atuais.
Suponha que um jovem casal que possui 3 filhos pequenos esteja procurando um apartamento. Como existe o desejo de que cada criança tenha um quarto individual, optaram por um imóvel com 4 quartos.
Contudo, após alguns anos, os filhos cresceram e deixaram a casa dos pais. Nesse momento, os atuais moradores viverão em um apartamento grande para apenas 2 pessoas. Assim, caso essa residência conte com uma planta flexível, será possível demolir algumas paredes para aumentar e valorizar a área social do imóvel.
Dessa maneira, esse apartamento se adaptará para proporcionar mais conforto ao casal para receber seus filhos e os futuros netos.
Como esse conceito funciona?
Para que uma edificação sustente apartamentos com plantas flexíveis, será necessário escolher, durante a concepção do projeto, métodos construtivos que suportam a demolição de paredes. Assim, os empreendimentos que possuem esse conceito são construídos utilizando estruturas de concreto armado.
Por meio dessa tecnologia, as cargas da edificação são normalmente suportadas por vigas e pilares. Dessa forma, as paredes trabalham apenas como divisórias dos ambientes, o que permite sua demolição sem que ocorra o comprometimento da estrutura.
Em contrapartida, existem muitos lançamentos que utilizam a alvenaria estrutural como método construtivo. Nessa situação, as paredes possuem funcionalidade estrutural, o que as torna responsáveis pela sustentação do edifício.
Assim, em construções desse tipo não é recomendado a abertura de grandes vãos. Contudo, é comum as construtoras indicarem quais paredes podem ser demolidas ou modificadas. Já que, caso uma repartição de grande importância estrutural seja removida, existe um sério risco de que a edificação colapse e sofra uma implosão.
Outra característica importante das plantas flexíveis são suas versáteis instalações prediais — como a hidrossanitária e a elétrica. Em imóveis que contam com esse conceito, é comum existirem pontos de água e elétricos extras, os quais se adaptam a algumas configurações.
Agora que você já sabe o que é o conceito de plantas flexíveis, que tal aprender um pouco mais sobre a personalização de apartamentos!