A impermeabilização é uma etapa muito importante de uma edificação, pois é ela que protege a estrutura e os demais elementos de possíveis patologias, como: fungos, infiltrações, manchas, oxidação, bolor, além da degradação de elementos que sofrem com intempéries, como esquadrias e portas. Segundo a ABNT NBR 16548:2017 – Materiais de impermeabilização – Determinação da resistência à tração e alongamento, elaborada pelo Comitê Brasileiro de Impermeabilização (ABNT/CB-022), esta norma prescreve o método para a determinação da resistência à tração e alongamento de materiais impermeabilizantes. Principais locais onde existe a necessidades de impermeabilização:
De acordo com Anderson Oliveira, coordenador da Sika e representante do Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI), a impermeabilização é a técnica que impede que a umidade presente no solo passe pela fundação, gerando patologias como eflorescência nas paredes – vale lembrar que esta patologia é uma das mais comuns nas construções brasileiras.
Porém, a impermeabilização pode ser feita na estrutura da fundação ou sobre esta, dependendo do tipo de produto que se utiliza. Os principais cuidados começam na fase de projeto: “a viga baldrame, por exemplo, deve ser mais larga do que a alvenaria, de forma que a camada impermeabilizante proteja todo o topo e as laterais da mesma”, destaca. Assim, impedirá que a alvenaria e o reboco entrem em contato com o solo. “Uma vez impermeabilizada a fundação, esta deverá ser protegida, para evitar danos à camada impermeabilizante, como a passagem de carrinhos-de-mão ou outras ferramentas”, orienta.