Você sabia que a construção civil responde por mais de 50% do consumo de energia elétrica nacional? Os dados informados estão disponíveis no Anuário de Energia Elétrica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), de 2017.
Assim, de acordo com o relatório, desde a fase de projeto e também durante a vida útil da edificação, os gastos com energia são enormes. Dessa maneira, é urgente fazer investimentos em fontes de energia limpa. Afinal, também fazem parte de uma estratégia completa de busca por redução de custos.
Como podemos ver, o contexto energético mostra que geradores convencionais de energia apresentam maiores gastos com operação, manutenção e infraestrutura de transmissão. Isso sem contar o impacto mais intenso sobre o meio ambiente. Este ocorre mesmo quando a matriz energética é baseada em usinas hidrelétricas, como é o caso de países como o Brasil.
Em contrapartida, a depender do projeto, um gerador fotovoltaico pode totalmente ser integrado à edificação. Além disso, a energia solar é limpa e conta com geração de energia distribuída junto ao ponto de consumo. Dessa maneira, dispensa as longas linhas de transmissão necessárias quando a geração se dá longe do ponto de consumo.
Energia solar na construção civil
Como ponto positivo à tendência, o Brasil ostenta um dos maiores potenciais de geração de energia fotovoltaica do mundo, próximo a 28 mil gigawatts. Na prática, isso significa mais de 200 vezes toda a potência da rede elétrica atual. Os dados informados nesse texto são da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Logo, em comparação a muitos países europeus, o Brasil possui uma boa uniformidade de irradiação diária de sol.
Afinal, é alta a incidência de sol em todo o território brasileiro (4,25 kWh/m² a 6,30 kWh/m²), mesmo em grandes centros, o que é excelente para que esse tipo de tecnologia se desenvolva e seja possível usar cada vez mais energia solar na construção civil.
Além disso, há uma série de aplicações de energia solar na construção civil que podem ser desenvolvidas e exploradas para reduzir os custos e os impactos da demanda por eletricidade no setor.